Eleição presidencial do Grêmio de 1920
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Eleição presidencial do Grêmio de 1920
A eleição para a diretoria do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, realizada em 19 de dezembro de 1920, reconduziu Aurélio de Lima Py à presidência do clube. Foi proposta, por parte do Dr. Paulo Hecker, a aclamação da diretoria que encerrava sua gestão, dada a sua dedicação e sucesso. Contudo, por exigência estatutária, Aurélio de Lima Py optou pelo escrutínio secreto, sendo reeleito pela vontade dos associados.
Contexto histórico
A permanência de Aurélio de Lima Py no cargo de presidente refletia a confiança da comunidade gremista em sua liderança firme e ética. Mesmo diante de propostas para ser aclamado, sua fidelidade ao regulamento e ao processo democrático reafirmava seu comprometimento com os princípios da agremiação.
Diretoria eleita
Abaixo, a composição da diretoria do Grêmio para o período de 1921[1]:
| Cargo | Nome |
|---|---|
| Presidente | Aurélio de Lima Py |
| 1º Vice-presidente | Carlos Julio Edmundo Eichemberg |
| 2º Vice-presidente | Umbelino Corrêa de Barros |
| Comissão Fiscal | Antônio Soares Barcellos, Antônio Rocha Fernandes, Ernesto Jung |
Nomeações auxiliares
Durante a posse, foram nomeados os seguintes diretores auxiliares:
| Cargo | Nome |
|---|---|
| Diretor de futebol | Severino Franco da Silva |
| Diretor geral | Oscar Gertum |
| Subdiretor | Dorival Gomes da Fonseca |
| Subdiretor de tênis | Arthur Kolberg |
| Subdiretor de bolão | Carlos Schwerin |
| Revista e propaganda | Mario Leite Echenique |
| Diretor de pingue-pongue | Luiz Gomes |
| Zelador | Oswaldo Siebel |
Considerações finais
A eleição de 1920 fortaleceu a imagem de Aurélio de Lima Py como figura central da história administrativa do Grêmio. Sua reeleição e a nomeação de colaboradores de confiança asseguraram a continuidade das ações institucionais em uma época de consolidação esportiva e social do clube.
Referências
- ↑ Revista Grêmio 70. Rio de Janeiro: Editora Gazeta de Notícias, v. 6, n. 5, 1970.