Eleição presidencial do Grêmio de 1904

De Grêmiopédia, a enciclopédia do Grêmio
Ir para navegação Ir para pesquisar
Eleições
Oswaldo Siebel.png
Oswaldo Siebel
2.º Presidente do Grêmio


◄◄ 1903 Soccerball.png 1905 ►►


Eleição presidencial do Grêmio de 1904

Conforme previa o estatuto do recém-fundado Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, foi realizada em 1904 a primeira troca de diretoria da história do clube. A assembleia geral que deliberou sobre a nova eleição ocorreu em 5 de setembro de 1904, contando com a presença de 21 associados. A posse da nova diretoria foi marcada para o dia 15 do mesmo mês, exatamente um ano após a fundação da agremiação.

Disputa e resultado

A eleição foi notável por seu caráter disputado, especialmente no que se refere à escolha do novo presidente. Carlos Luiz Bohrer, presidente fundador do clube, optou por não concorrer à reeleição. Em seu lugar, foi eleito Oswaldo Siebel, que recebeu 16 votos e passou a conduzir a instituição no biênio 1904/1905. A escolha de Siebel representou uma continuidade do trabalho iniciado no ano anterior, uma vez que ele já participava ativamente da vida do clube desde sua fundação.

Composição da diretoria

O novo corpo diretivo foi formado por nomes que, assim como o presidente eleito, estavam profundamente envolvidos com o Grêmio desde seus primeiros dias. A seguir, a composição oficial da diretoria eleita[1]:

Cargo Nome
Presidente Oswaldo Siebel
1º Vice-presidente Henrique Augusto Koch
1º Secretário Álvaro Brochado
2º Secretário Pedro Schuck
Tesoureiro Alberto Luís Siebel
Capitão Pedro Fernando da Costa Huch
Guarda-Esporte Ernesto Guilherme Geyer

Considerações finais

A eleição de 1904 marcou o início do ciclo de renovação institucional dentro do Grêmio, sinalizando o amadurecimento do clube enquanto entidade organizada. Oswaldo Siebel trouxe consigo não apenas o compromisso de dar continuidade aos fundamentos lançados no ano anterior, mas também o desafio de ampliar as atividades esportivas e consolidar a estrutura administrativa do clube.

A manutenção de membros fundadores na nova diretoria foi fundamental para garantir estabilidade e coesão durante esse segundo ano de existência do Grêmio, reafirmando o espírito coletivo que sempre caracterizou sua origem.

Referências

  1. Revista Grêmio 70. Rio de Janeiro: Editora Gazeta de Notícias, v. 6, n. 5, 1970.